Armamento é fabricado pela Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel).
De uso exclusivo do Exército, arma pode disparar até 600 tiros por minuto.
O primeiro fuzil 100% brasileiro passou a ser produzido em Itajubá (MG).
A arma é resultado de três anos de pesquisa da Indústria de Material
Bélico do Brasil (Imbel), que é ligada ao Ministério da Defesa. O fuzil
IA2, calibre 556, já foi aceito pelas Forças Armadas. A expectativa é de
que sejam fabricadas 200 mil armas.
O novo fuzil, que pode ser semi-automático e automático, é mais leve,
pesa pouco mais de três quilos. A arma também é mais precisa. Ele é
capaz de atingir um alvo a 600 metros de distância e pode dar mais de
600 tiros por minuto. Ao todo, foram investidos cerca de R$ 50 milhões
no projeto. Para construir a nova arma, a fábrica da empresa precisou
ser modernizada em Itajubá. Oficinas foram reformadas e máquinas
substituídas.
Nova arma é resultado de três anos de pesquisa do Exército brasileiro (Foto: Reprodução EPTV / Marcelo Rodrigues)
O IA2 é o mais moderno entre os 40 modelos de armamentos que são
fabricados exclusivamente para o Exército na fábrica de Itajubá. Ele
será o sucessor do FAL, que ainda é usado nas Forças Armadas brasileiras
e que pesa um quilo a mais. A diferença entre os dois também está na
utilidade. O novo fuzil é mais apropriado para combates com distâncias
menores entre os inimigos.
O fuzil calibre 556, de exclusivo do Exército, tem custo estimado a
partir de R$ 5,5 mil. Outra arma da mesma família do IA2 está em fase de
testes. A arma, ainda mais potente, terá calibre 762.
Novo fuzil pode disparar até 600 tiros por minuto (Foto: Reprodução EPTV / Marcelo Rodrigues)
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