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domingo, 29 de maio de 2011





Dois policiais militares foram presos por volta das 3h deste sábado (28) suspeitos de tentar explodir um caixa eletrônico de uma agência bancária, na avenida Armando Arruda Pereira, no bairro do Jabaquara, zona sul de São Paulo, segundo informou a PM.



Ainda de acordo com a polícia, eles entraram pelos fundos do banco e estariam se preparando para explodir os caixas quando policiais do GOE (Grupo de Operações Especiais), que passavam pelo local, desconfiaram e entraram no banco.

Na manhã deste sábado, um outro policial também foi preso suspeito de ajudar na ação. Ele estava em serviço. Segundo a polícia, ele foi descoberto por causa de uma mensagem via SMS que um dos suspeitos presos enviou avisando que homens da polícia se aproximavam do local.

O caso estava sendo registrado no 35ª Distrito Policial do Jabaquara.

Explosivos

O uso de explosivos para atacar caixas eletrônicos já se tornou a maior arma usada pelos bandidos para roubar dinheiro desse tipo de equipamento em São Paulo. Durante o ano, foram mais de 50 ataques a caixas eletrônicos com objetivo de furtar cédulas, sendo que em mais da metade dos casos houve explosão.

Crescimento do crime

Vanderlei Reis, gerente de tecnologia da TecBan, empresa que trabalha com segurança bancária, conta que explosões a caixas eletrônicos são um tipo de crime recente no país e que vem crescendo a cada dia.

- Vai fazer um ano [em junho] que o Brasil começou a sofrer esse tipo de ataque, é novo. Essa modalidade já ocorre há alguns anos em outros países, como Bélgica, França e Suíça. Para combater [nestes países], eles desenvolveram dispositivos inteligentes que inutilizam as cédulas e o crime foi a zero.

Tomando como exemplo a estratégia internacional, há um ano começou a ser instalado no país um dispositivo que solta uma tinta avermelhada e mancha as notas na hora do ataque aos caixas. O aparelho está instalado, hoje, em aproximadamente 12 mil caixas no Brasil e em pelo menos 5.000 em SP, de acordo com Reis.

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