RECIFE - O Primeiro Comando da Capital (PCC) comanda a rebelião iniciada no início da tarde de ontem (15), no Complexo Penitenciário Advogado Antonio Jacinto Filho, em Aracaju (SE), de acordo com a assessoria da secretaria estadual de Justiça. Os presos reclamam de maus tratos, querem o fim do isolamento - área para onde vão estupradores - e a mudança da direção do presídio. Eles estão armados com escopetas calibre 12 que conseguiram retirar da sala de armas do presídio.
Todos os 476
presos participam da rebelião. Eles mantêm três agentes penitenciários como
reféns e impedem a saída dos 128 familiares de presos - inclusive crianças - que
estavam em visita. Um dos reféns quebrou o pé em uma queda e não tem permissão
para sair e ser medicado.
Uma comissão,
com a participação de representante da Secretaria de Justiça e da Polícia
Militar, mantém negociações com os líderes da rebelião.
A secretaria de
Justiça assegura que situação está sob controle e não houve nenhuma fuga nem
atos de violência. Não faltam comida e água para os rebelados e todos que eles
mantêm dentro do presídio. Além de terem acesso à cozinha e despensa,
alimentação e água foram entregues pelo governo estadual.
Do lado de fora
do presídio se encontram homens do Batalhão de Choque da PM, Grupo de Operações
Especiais, grupo de Operações Penitenciárias, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil
e uma ambulância. Não há previsão para o término das negociações
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