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de 410 policiais militares de Sergipe apresentaram atestados médicos,
boa parte deles emitidos por um único médico, para justificar a ausência
durante o Pré-Caju deste ano, prévia carnavalesca realizada em Aracaju
durante os dias 19 e 22 de janeiro. A decisão de parte da corporação de
não atender à convocação do Comando Geral da PM, continua a causar
polêmica no estado. De acordo com o comandante da PM, coronel Aelson
Resende, diversos tipos de doenças foram mencionados nos documentos,
como dores de cabeça, extração de dentes, internamento e várias outras.
Nesta sexta-feira (27), a cúpula da PM afirmou que vai apurar com rigor
as faltas dos policiais e todos os atestados apresentados para a
dispensa do serviço. De acordo com a assessoria de imprensa da
corporação, dos 410 atestados apresentados, um foi considerado falso, já
que apresenta data e assinatura de um profissional da saúde que estaria
fora do estado neste período. Durante as quatro noites do Pré-Caju, 175
ocorrências foram registradas nos postos localizados no evento e
delegacias da capital e três pessoas foram mortas dentro do circuito. De
acordo com a superintendente da Polícia Civil, o que chamou atenção
este ano foi o número de termos circunstanciados por porte ilegal de
arma branca.
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