O confronto acontece quanto o grupo tenta furar o cerco feito pelo Exército, Força Nacional, PM e Polícia Federal e é impedido por um cordão humano formado com homens do Batalhão de Choque. Houve disparos de bala de borracha e soltaram gás de pimenta. Um manifestante ficou ferido no pé.
Fonte. A tarde
Um manifestante chegou a ser preso, mas foi liberado em seguida. De acordo com o governo, ele portava uma pistola e uma faca. As armas foram apreendidas.
O deputado Capitão Tadeu, uma das lideranças da PM, conseguiu autorização para levar um PM para conversar com o presidente da Associação dos Policiais, Bombeiros e de seus Familiares do Estado (Aspra), Marcos Prisco. Ele pediu que os familiares de policiais e PMs que estão do lado de fora da Assembleia acalmem os ânimos para evitar novos confrontos.
Cerco - Homens do Exército, Força Nacional, Polícia Federal e das Companhias Independentes de Policiamento Especializado da Polícia Militar cercaram a Assembleia por volta de 5h50. O grupo afastou a imprensa do local e fechou as ruas de acesso ao Centro Administrativo da Bahia (CAB). O trânsito da Avenida Paralela para o CAB foi interditado.
Apenas do Exército, o efetivo é de 600 homens, de acordo com o tenente-coronel Cunha, porta-voz da 6ª Região do Exército Brasileiro. A PM também conta com 250 homens, entre 45 da Companhia de Operações Especiais (COE), integrantes da Caatinga e Esquadrão Águia, de acordo com o coronel Gilson Santiago, diretor adjunto de comunicação da PM.
O efetivo que participa da ação de desocupação colocou lonas e grades ao redor da Assembleia. A todo momento, chegam mais veículos com militares do Exército e Força Nacional.
De acordo com Tenente-coronel Cunha, a intenção do Exército não é invadir a Assembleia. "Nosso objetivo é fazer o isolamento para permitir o pleno funcionamento do Centro Administrativo da Bahia (CAB). Nossa intenção é possibilitar a abertura das negociações para permitir o cumprimento dos mandados de prisão".
Reação - Um PM, filho da assistente social Arlete Meireles, furou o bloqueio e se juntou aos grevistas. Ele chegou a ser perseguido pela Força Nacional, mas conseguiu escapar. A ação do rapaz, que está na PM há dois anos, foi comemorada pelos manifestantes.
Uma esposa de policial acompanhada de uma criança também tentou furar o cerco, mas foi impedida pelo Exército e Força Nacional. Parentes dos policiais em greve acompanham apreensivos a movimentação na Assembleia.
O capitão Tadeu, uma das lideranças da PM, negociou com o Exército a entrada de um familiar dos grevistas para levar uma mensagem para os manifestantes. O teor da mensagem não foi divulgada.
Mulheres de policiais, que também estão acampadas, fazem um cordão de isolamento na frente dos manifestantes, que estão agrupados na rampa da Assembleia. Alguns usam colete a prova de bala. Crianças parentes dos grevistas também estão na AL.
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